domingo, 19 de dezembro de 2010

Tempo dos Anjos - Um desejo de Asas!

Postado no Blog http://marialuizadiellooutrascompotas.blogspot.com/2010/12/divulgacao-i-tempo-dos-anjos-l-um.html. Acesso em 19 12 10.

Postado aqui, por se tratar de uma discussão sobre a clínica e o desejo e por achar que a Assami e Casa AMA tem sido, talvez, espaço para devir-anjo de algumas pessoas.....como diz o autor, uma outra opção no mercado da vida!

I - TEMPO DOS ANJOS - l - UM DESEJO DE ASAS
Escrito de Peter Pál Pelbart, em A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura/ Rio de Janeiro: Imago Ed., 1993.


I - TEMPO DOS ANJOS - l - UM DESEJO DE ASAS

Wim Wenders mostrou pela primeira vez em circuito planetário como são e o que fazem os anjos numa metrópole contemporânea. Com Asas do Desejo ficamos sabendo, espantados, que eles são muitos. Só em Berlim contam-se às dezenas. Perambulam pelas cidades meio ao acaso, invisíveis, enfiados em grandes casacos, com o cabelo preso em rabicho, mãos no bolso, observando em silêncio o sofrimento dos mortais. Quando querem, ouvem os pensamentos dos homens, mulheres e crianças. Aproximam-se deles devagarzinho, inclinam a cabeça em direção ao ombro e escutam seus monólogos, suas preces, devaneios, anseios. O que faz uma anjo quando percebe que a desesperança invade a alma de um humano? Toca-lhe no ombro de leve, com a ponta dos dedos, e o sofredor se dá conta de algo a roçar-lhe o entorno, mas não sabe ao certo o quê. Intui uma presença estranha mas nada vê; sente como que um farfalhar de folhas, uma perturbação desconhecida, uma espécie de cintilância. E aí seu corpo caído retoma um vigor inesperado, o pensamento de repente bifurca para longe da morte, ocorre-lhe como que um pequeno renascimento.

Mas os anjos não são deuses. Eles não podem tudo. Por exemplo, não podem estancar a queda de um suicida do alto de um arranha-céu. Não podem dar trabalho a um desempregado. Tampouco têm o poder de agenciar parceiro para uma trapezista solitária. Nem sequer está ao alcance deles criar um público para um narrador envelhecido, num mundo que não quer mais ouvir suas histórias, pois prefere perder a memória. Os anjos não podem mudar a face do Planeta nem dirigir o curso do Mundo. No máximo podem tornar mais leve o fardo de uma ou outra vida, de um ou outro momento de uma vida ou outra. Um pouco como um terapeuta: essa disponibilidade para ouvir, para tocar, essa presença discreta que pode às vezes suscitar um novo começo — mas também essa impotência para determinar, para resolver, para viver no lugar de.

O que poucos sabem — e isto se aprende no filme — é que os anjos têm inveja dos homens. Eles vêem muita coisa, ouvem tudo, podem estar em todos os lugares, observam os humanos ora com espanto, ora com admiração, ora com compaixão — mas sempre com uma pontinha de inveja. Do que têm inveja os anjos? Da finitude dos mortais. Da sua fragilidade, da sua inscrição no tempo, do sentir frio, do sentir fome, do sentir doce, do esfregar as mãos uma na outra numa madrugada gelada, de sentir o calor de um copo de café esquentando o corpo, de ter saudades, incertezas, de morrer de amor e de ter medo da morte. A imortalidade dos anjos é para eles um cárcere cruel. Ela os aprisiona no tédio infernal do Mesmo, na repetitividade sem história, num eterno presente que é em si a imagem cinza de uma morte sem desfecho.

Curiosa inversão: então não são os homens os infelizes do filme, como seria de se esperar, mas os anjos. Sua permanência tediosa sobre a face da Terra, seu eterno flutuar por sobre coisas e homens, sua desencarnação assexuada, sua ahistoricidade, tudo isso está muito mais próximo do sofrimento da loucura do que da disponibilidade dos terapeutas. Pois há na loucura um sofrimento que é da ordem da desencarnação, da atemporalidade, de uma eternidade vazia, de uma ahistoricidade, de uma existência sem concretude (ou com um excesso de concretude), sem começo nem fim, corn aquela dor terrível de não ter dor, a dor maior de ter expurgado o devir e estar condenado a testemunhar com inveja silenciosa a encarnação alheia.

No filme de Wenders, um dia um anjo resolve encarnar. Vira um mortal de carne e osso, com frio, fome, sede, saudade, sangue e dor, tudo aquilo a que nós temos direito cotidianamen-te e que é o nosso quinhão precioso sobre esse planeta. O exanjo-recém-encarnado apaixona-se então pela trapezista solitária, e vive com ela um instante único, em que sente ter descoberto pela primeira vez a verdadeira eternidade. Não aquela eternidade vazia dos anjos, mas a eternidade cravada na fugacidade de um devir. Um pouco como diz o poeta: eterno enquanto dura. E o ex-anjo-recém-tornado-mortal, através desse instante diamantino, embarcou no que se poderia chamar de um devir-anjo. Ele não virou anjo, mas entrou num devir-anjo, o que é diferente. No fundo, é também o que a trapezista entristecida sempre buscara, um devir-anjo, fosse através de seus malabarismos circenses ou de sua letargia embalada em rock'n roll. É igualmente o que o narrador sem público buscava em sua nostalgia de história, ou os estudiosos da biblioteca gigante de Berlim. Cada qual a seu modo buscava um devir-anjo, tinha um desejo de asas. A religião, o amor, a literatura, o cinema, tudo isso oferece asas para um devir-anjo. Mas há uma condição: é preciso ser um mortal. Apenas os mortais têm acesso ao deviranjo. Os anjos mesmo estão condenados ao tédio eterno, a menos que eles encarnem.

Mas nós não acreditamos mais em anjos. Os anjos não existem. Se existem, são infelizes. Se são infelizes, mereceriam ser salvos. Em linguagem moderna diríamos: se sofrem, merecem ser curados. O que significa: merecem ser reconduzidos à condição de mortais, para aí sim poderem constituir um deviranjo. E alguns de nós, terapeutas de psicóticos, que nos encarregamos dessa tarefa insensata de ajudar a encarnar os anjos, o
que pretendemos com isso?

Traduzindo em miúdos, no contexto de nossas cidades trata-se do seguinte: um Hospital-Dia para psicóticos, ou um serviço público experimental podem ser muita coisa; entre outras coisas podem vir a ser um dispositivo institucional a mais de normalização do social. Parece óbvio, vago, primário, e no entanto nada mais perigoso. Um Hospital-Dia lembra às vezes a Nau dos Insensatos que Foucault descreve no início de sua História da Loucura, mas que ao invés de vagar à deriva das águas, como na Renascença, aportou em solo urbano, com todas as promessas e riscos que isso implica. Uma nau atracada, um pouco como as barcas-casa nos canais de Amsterdã, um tantinho flutuantes mas já sedentárias, numa indecisão saborosa entre o fluxo do rio e a fixidez da cidade. Um atendimento alternativo pode transformar-se facilmente numa extensão burocrática do Hospital ou do Estado urbano, num jardim de infância pedagógico, numa indústria de cura ou num depósito de estranhos personagens. Talvez ele efetivamente corra o risco de transformar-se num híbrido disso tudo se não conseguir refletir suficientemente sobre o seu lugar cultural numa sociedade que de algum modo tem coibido o devir-anjo de seus mortais. Eu ousaria dizer que às vezes vira anjo quem não consegue suportar ser mortal, mas isso também porque o ser mortal em nossas sociedades foi de algum modo expurgado do devir-anjo. Daí a ideia de que é preciso criar muitos modos de devir-anjo, os mais diversos, os mais múltiplos, os mais variados. Seria preciso engravidar o real com virtualidades desconhecidas de deviranjo, para que o tédio de ser mortal não vire uma camisa de força ainda pior do que o tédio de ser anjo. E isso tem tudo a ver com os terapeutas de psicóticos, que às vezes temos a mão leve e mágica dos anjos de Wim Wenders para a dor alheia, mas o mesmo tempo vemos nos pacientes anjos desencarnados buscando imanência. Não podemos oferecer-lhes, porém, a encarnação seca que nós mesmos suportamos mal e que frequentemente pensamos transcender com nossas histórias, drogas, aventuras, com nosso esforço em multiplicar nossos devires-anjo, em viver várias vidas ao mesmo tempo, muitas dimensões, em fazer proliferar o real para além da mortalidade mortífera que nos é proposta e imposta por todos os lados.

No fundo travamos uma briga encarniçada contra a pobreza de opções disponíveis no mercado da vida. O leque dos possíveis contém cada vez menos modelos de normalidade ou de anormalidade, cada vez menos e mais pobres formas de viver a familiaridade, a criação, a política, a conjugalidade, os modos de subjetivação, como se assistíssemos a uma homogeneização crescente de um social cada dia mais codificado. Nosso trabalho cotidiano mostra que socialmente temos pouco a oferecer como alternativas de vida a nossos pacientes, não porque sejamos estreitos ou mesquinhos, mas porque nossa configuração sóciohistórica tem restringido e pasteurizado sua diversidade potencial. Por isso, não creio que se possa desvincular a criação de dispositivos os mais diversos de sustentação para experimentações pluridimensionais num espaço terapêutico e a mesma criação num espaço extraterapêutico. Em ambos os casos trata-se de combater uma espécie de entropia subjetiva e social. Daí o proveito que poderíamos tirar da ideia de Félix Guattari, de que a heterogeneidade precisa ser produzida. Não basta reconhecer o direito às diferenças identitárias, com essa tolerância neoliberal tão em voga, mas caberia intensificar as diferenciações, incitá-las, criá-las, produzi-las. Talvez essa seja uma das coisas mais fascinantes e mais difíceis de fazer no trabalho com psicóticos; o multiplicar as formas de conexão, de linguagens, de abordagens, de entendimento. Pluridimensionar o campo. Recusar a homogeneização sutil mas despótica em que incorremos às vezes, sem querer, nos dispositivos que montamos quando os subordinamos a um modelo único, ou a uma dimensão predominante. Aceitar esse paradoxo de que quando um dispositivo está dando certo demais é que eleja não serve mais, que quando um grupo está demasiadamente bem sucedido alguma processualidade foi emperrada, que quando entendemos muito bem é porque deixamos de entender um bocado, que quando estamos muito sãos é porque já estamos muito é neuróticos.

Para retomar uma fórmula feliz de Jean Oury, um dos diretores da Clínica de La Borde, na França, é preciso conseguir o n-1. Ou seja, é preciso subtrair de um conjunto dado a unidade que o totaliza, sobrecodifica e homogeneiza. Se uma clínica tem n dimensões de funcionamento, por exemplo, espaciais, dramáticas, sonoras, linguísticas, investimentos e modos de existencialização possíveis, o mais difícil é conseguir abrir esse leque em direção à sua pluralidade, ao invés de reconduzi-la a uma unidade significativa qualquer. Mas por que será tão difícil assumir e intensificar essa multiplicação de dimensões? Parece haver nessa operação o risco de uma espécie de proliferação demoníaca, cancerígena, sem forma nem finalidade. Ao invés de um contorno para o mundo, de uma imagem de mundo reasseguradora, teríamos de fato um mundo sem uma imagem de mundo, monstruoso, sem modelo. Num dos belos livros de filosofia escritos no pósguerra (Diferença e repetição), Gilles Deleuze propôs substituir o que ele chamou de uma imagem do pensamento por um pensamento sem imagem. Imagem do pensamento significa grosseiramente uma forma à qual o pensamento está submetido. Ao contrário, forjar um pensamento sem imagem de pensamento, isto é, sem uma imagem prévia do que seja pensar (será isto possível? ou trata-se apenas de outra imagem do pensar?) pode implicar em abrir mão de uma forma, de um modelo. Um pouco como fez a arte abstraia, que ao dispensar a figuratividade pôde liberar cores, linhas e uma série de virtualidades pictóricas até então aprisionadas debaixo da representação figurativa1. O resultado é mais caótico e enlouquecido, porém mais rico e pluridimensional. Isso que ocorreu na pintura também acontece na literatura e na filosofia. Bastaria citar Jackson Pollock, James Joyce, Nietzsche, para ficarmos simplificadamente num exemplo eminente para cada domínio. Mas também na política pode estar em curso algo semelhante: com o desmoronamento do modelo clássico de socialismo no Leste europeu, o caminho fica desimpedido para se inventar um outro modelo, ou, ideia todavia mais vertiginosa, uma política sem modelo, uma política sem uma imagem de política a aprisionar-lhe as virtualidades. Sobre a clínica, porém, é difícil saber se ela precisa de uma revolução destas, se ela a deseja, se é capaz de provocá-la e, sobretudo, se ela a suporta. E a pergunta que imediatamente vem ao espírito é: Como fazer uma clínica sem um modelo de clínica quando no fundo está todo mundo atrás o melhor modelo? Quando já custa um esforço tão hercúleo achar um modelo, por que tornar-se iconoclasta?

Deixemos um pouco em aberto essa questão provocativa, mas não de todo. Mais do que abrir mão dos modelos — o que nos afundaria na intuição cega, que é o pior modelo — talvez na clínica seja preciso de algum modo repensar o estatuto do modelo. Por exemplo, injetando na própria ideia de modelo a precariedade que lhe é intrínseca, a fim de que ele possa constantemente derivar para longe de seu equilíbrio ordinário, liberando tudo aquilo que um modelo encobre ou o que lhe escapa, e que em geral é o essencial. Talvez também fosse útil submeter a noção de modelo à ideia de perspectiva no sentido nietzscheano; isto ao menos nos evitaria a ressonância pseudocientífica evocada pela ideia de modelo. Assim, ao invés de perguntar se tal modelo "é verdadeiro", "adequado", se "corresponde", se "representa" a realidade (psíquica, antropológica etc), perguntaríamos a que perspectiva tal modelo corresponde, isto é, de que tipo de vida tal modelo é sintoma, ou quais forças (ativas, reativas?) forjaram tal perspectiva, e com que interesses, no interesse de qual tipo de vida? Caso remetêssemos os modelos aos tipos de "saúde" que eles implicam, contornaríamos dilemas epistemológicos inúteis.

Num âmbito mais geral, e não especificamente da clínica, porém, o que parece evidente é que a expansão e a difusão de um modelo hegemónico de subjetividade e de sociabilidade meio esvaziado emperra e murcha nossos devires-anjo. Somos pequeninos e às vezes impotentes; como os anjos de Wenders, não está ao nosso alcance mudar a face da Terra ou dirigir o curso do Mundo. Mas a clínica talvez seja um lugar privilegiado para pensar essa intersecção entre políticas da subjetividade e virtualidades de devir-anjo. Nesse contexto uma coisa parece clara. Se na nossa clínica formos apenas os embaixadores de uma saúde triste e asséptica, todo nosso esforço terá sido em vão, com poucas chances de vingar. E isso por uma razão óbvia: a saúde triste oferece menos atrativos do que o tédio angelical da loucura. Resignação por resignação, não há porque trocar um tédio pelo outro. Essas coisas formuladas aqui intencionalmente de um modo simplista, em a tecnicidade da terminologia "psi" que às vezes nos dá a segurança de um modelo, são questões polémicas, complexas, discutíveis, cheias de implicações teóricas e práticas da maior relevância. Não é por outra razão que seria preciso retomar o leitmotiv inicial: o desejo de asas, ou a facilitação de múltiplos devires-anjo é essencial para que a construção de um atendimento alternativo não vire apenas mais uma empresa, um pouco mais sofisticada, com high technology, de burocratização do desejo. O fato de serem pequenas não necessariamente protege essas experiências inovadoras deste risco. Caberia dizer: tamanho pequeno não é documento. Os estudos de Michel Foucault mostraram de sobra que o poder é capilar, que ele não só incide omo também em parte é engendrado na mais minúscula dimensão. Mas, por outro lado, a história mostra que também randes revoluções às vezes começam em pequenos laboratórios, na cabeça e na prática de alguns poucos desvairados, na mais microscópica das agitações. Penso que é esse um dos nossos mais caros alentos.

O trabalho diário e a mão na massa são sempre mais maçantes do que as belas palavras, mas não se deve sob hipótese alguma abdicar das belas palavras, assim como não se deve abdicar das belas histórias, nem dos belos gestos, muito menos das belas intervenções — o que não dizer das belas e desvairadas viagens. Sobretudo delas, que num trabalho deste tipo só se consegue fazer quando se está devidamente acompanhado, isto é, ladeado por uma equipe audaciosa e tresloucada, que apesar da tentação crescente não aceita o papel exclusivo e perigoso de "operários da saúde", assumindo o risco de alçar voos inusitados. Num escrito sobre um trabalho meu, o psicanalista Gregório Baremblitt notou, de maneira graciosa: "Há infinitos modos de voar. Não é necessário escolher o de ícaro, nem muito menos o de Santos Dumont." Caberia acrescentar o seguinte. Talvez nossa modernidade tenha reduzido esses infinitos modos de voar unicamente a esses dois. Ora estamos de um lado, quando enlouquecemos, ora de outro, por exemplo, quando tratamos. É preciso muito senso estético, político, ético, clínico, demiúrgico até, para desmontar essa disjuntiva infernal. Necessitamos de muito espírito aventureiro para ir forjando asas, tanto no interior de uma instituição como fora dela, que nos permitam — a nós e a nossos pacientes — escapar a essa violência binária, que consiste em ter que optar sempre seja por um precipício abissal, seja pelo suave paraíso asséptico de uma estranha saúde, saúde sem desejo de asas nem um devir-anjo.
Setembro/1990

l Em Deleuze não se confundem em absoluto a imagem do pensamento e o modelo. A extrapolação é abusiva e corre por minha conta, com o propósito exclusivo de introduzir a questão dos modelos teóricos através de um ângulo de abordagem "escancarado".cooperação.sem.mando

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sentindo beleza, nas profundezas de traçados versos...


O emigrante
Walter Frantz

Quando morre a esperança,
juntam-se os sonhos seculares,
dos velhos e doces lares,
a emigrar pelos mares.

Envoltos pela luz do luar,
ao singrar por bravas águas,
ressuscitam a esperança,
em outro lugar, além-mar!

Já sem os seus amores,
de antigos e distantes lugares,
deles as silenciosas dores
precisam suportar.

Porém, ao se encarnar,
em renovados sonhos,
nascem os primeiros albores
de outros e novos amores,
que as dores fazem aliviar.

De velhos sonhos emigrados
e esperanças renascidas,
entranham-se povoados,
florescem novas vidas.

Das vidas assim cumpridas,
quais esperanças floridas,
brotam novos lares,
outros olhares,
em novos lugares.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pelos caminhos da vida.....

Nas reflexões sobre os caminhos da vida, conforme menciona o Prof. Walter, o mesmo escreve e nos brinda com uma poesia que pode contribuir as nossas reflexões, sobre os caminhos e que caminhos estamos percorrendo na vida.

Ei-la:

Pelos caminhos da vida, a aprendizagem
Prof. Walter Frantz
A vida vai...
A pobreza não vai!
A violência não cai!
Continuo a sonhar...
Sonhos de outrora,
sonhos de agora?
Dos grandes sonhos
o que resta sonhar?
Tudo vai devagar.
É preciso lutar!
Juventude, geração revolução!
Sonhos em vão?
Tempo perdido?
Decepção? Não!
No lugar da revolução, qual a lição?
Consciência
Educação
Ação
Cidadania!
A revolução pelo cidadão
A força da organização pela participação
Da utopia à cidadania: nova energia!
Da competição à cooperação: nova dimensão!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Projeto Ítaca e Redução de Danos - perspectivas de abordagem...!


UNIVERDSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS E QUÍMICA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
Projeto Ítaca: redução de danos como ferramenta para práticas intersetoriais
Curso de formação:
Redução de Danos: ferramenta para a atuação no campo das drogas
Se partires um dia rumo a Ítaca,
faz votos de que o caminho seja longo,
repleto de aventuras, repleto de saber.
K. Kaváfis

I Seminário Regional do Sistema de Saúde e o desafio da Clínica Ampliada - HumanizaSUS!

Programação:
Contará com a participação de Gustavo Tenório Cunha, consultor da Política Nacional de Humanização - PNH/HumanizaSUS.

Data:
29 de novembro de 2010, no turno da manhã aberto ao público e a tarde, com o público vinculado a Secretaria Municipal de Saúde de Ijuí.

Realização:
Grupo de Trabalho HumanizaSUS - GTH SMS.
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

Apoio:
Associação de Saúde Mental de Ijuí - Assami
Casa de Auto Mùtua Ajuda - Casa AMA


Aguarde mais informações....

Contato:
Casa AMA - 3332.7413
Unijuí - 3332.0460

Registros fotográficos do evento Pré-Fórum Paulo Freire!











Os registros fotográficos foram realizados por Spitz, membro do Grupo de Estudos Paulo Freire, doudorando em Educação nas Ciências/Unijuí.




sábado, 13 de novembro de 2010

Talvez, seja eu...

"Talvez seja eu, entre os senhores, o único de origem operária. Não posso dizer que haja entendido todas as palavras que foram ditas aqui, mas uma coisa posso afirmar: cheguei a esse curso ingênuo e, ao descobrir-me ingênuo, comecei a tornar-me crítico" dizia alguém que participava de um Curso, citado no livro Pedagogia do Oprimido de Freire (2005, p. 24).

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Paz e Terra, 2005.
Trecho selecionado por membro do Grupo de Estudos Freiriano na Casa AMA.
O compromisso,
próprio da existência humana,
só existe no engajamento com a realidade,
de cujas “águas” os homens verdadeiramente comprometidos ficam “molhados”,
ensopados.
Somente assim o compromisso é verdadeiro!

Paulo Freire
Frases selecionadas por Spitzer, membro do Grupo de Estudos Paulo Freire Unijuí, 2010.

Grupos Fare Insieme/Fazendo Juntos na Casa AMA....

3a Meio-Dia
GRUPO TERAPÊUTICO A DOR AÇÃO
Local: Campus Ijuí
Dia: Terças-feira
Horário: 12:45h ás 13:15hs
Facilitadora: Arlete Regina Roman

4ª M
GRUPO DE ARTE TERAPIA PINTURA
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 9h ás 11h
Facilitadora: Luana

4a T
GRUPO CROCHÊ, TRICO E PINTURA EM PANO
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 14h - 16h
Facilitadora: Dona Otília

4a N
GRUPO DE FAMILIARES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 18h - 20h
Facilitador: Jânio Ottonelli


5a T
GRUPO AMOR A VIDA
Local: Casa AMA
Dia: Quintas-feira
Horário: 14h - 16h
Facilitadora: Sirlei Fátima Gomes

5a N
GRUPO DE ESTUDOS DE ITALIANO
Local: Casa AMA
Dia: Quintas-feira
Horário: 19:30h - 21h
Facilitadora: Rosangela Tissot

6a T
GRUPO DE ESTUDOS PAULO FREIRE E OUTROS TEMAS
Local: Casa AMA
Dia: sextas-feira
Horário: 16:30h - 18h
Facilitadora: Dolair Augusta Callai

Sáb M
GRUPO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA
Local: Casa AMA
Dia: Sábados
Horário: 9h - 11h
Facilitador: o próprio Coletivo!
E.mail: vivenciasusgesc@hotmail.com

Sáb T
GRUPO DE TEATRO VIR A SER
Local: Casa AMA
Dia: Sábados
Horário: 14h - 17h
Facilitador: Juca

Dom
RODA DE CHIMARRÃO
Local: Casa AMA
Dia: Domingos
Horário: 17h
Facilitador: Coletivo Casa AMA!

Encontro festivo...
















Eis Algumas fotos de encontro festivo de membros da Associação, de pessoas que também fazem a história da SAÚDE MENTAL em Ijuí, região, nação, mundo...!!!!










quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Que dia para um suicídio....!

Que dia para um suicídio!
Por Alexandre Nicoletti Hedlund

Conforme o tempo passava, ao longo da noite
Chegou à constatação mais verdadeira
Que um poeta pode sentir
Pois, tendo secado seu pranto, sua dor
Resolveu-se, por certo, morrer
Mas como só se morre uma vez
É necessário se fazer tudo perfeitamente
Detalhe a detalhe cuidar
Sob pena de, assim não agindo,
Morrer de vergonha depois
Decidiu-se ao triste fim chegar
olhando carinhosamente seus erros
suas falhas, brigas e poucos acertos
e assim relutou em dormi
para contemplar o esplendor do céu
e adormeceu rendido pelo sono
que também quis lhe visitar
nessa última noite para se sonhar
mesmo que não dormisse muito, confessa
pois queria, o último dia, aproveitar
E que belo dia para ser o último!
Pensou consigo,
Um dia de amanhecer cinza
Mas que se enche de azul logo tão cedo
E merece ser vivido
E fez questão de caminhar pela manhã
Apenas para esticar um pouco as pernas
Depois, ligou para alguns bons amigos
Sem nada lhes dizer sobre o futuro
Mas falando carinhosamente a cada um
de lembranças em comum
do respeito à amizade
Depois ligou para sua mãe, para seu pai
Ao seu irmão deixou para mais tarde
Mas faria questão de falar com todos
Pelo menos um pouquinho
para guardar consigo a voz de cada um
na hora do almoço, preferiu ir à igreja
aproveitar um pouco daquela serenidade
que incrivelmente
só se encontra lá,
não importa o credo.
Porém, temeu, que ao chegar ao céu
Já tivesse perdido a hora da refeição
E, por isso, preferiu ir a um bom restaurante
Onde teve certa dificuldade em escolher o que por no prato
Afinal, morreria sem nunca ter comido “arroz chinês”?
E, após a refeição feita em silêncio
Na qual pode contemplar transeuntes
Rostos e rostos que por ele passaram
Viu uma menina beijar o rosto do pai
E sentiu que ali havia amor
Saindo dali, resolveu-se a ir para casa
E autorizado por si mesmo
Optou em dormir um pouquinho
Coisa mais boa, poder dormir depois do almoço!
Que dia!
Leu um pouco, refletiu sobre a vida
Trabalhou em algumas coisas suas
Desistiu de outras que não queria mais carregar
Tomou uma dose de seu whiskey preferido
E se sentiu bem, por aproveitar tão bem seu dia
E quando entardeceu, tomou um banho
Saiu caminhar e pode ver o sol se pôr
Depois foi conversar com algumas pessoas
Onde encontrou em gestos simples
A compaixão de querer bem, por simples querer
Por último, dirigiu-se ao seu templo secular
Onde queria se despedir da vida boemia
E lá, cercado de uma festa inusitada
Em que só se poderia celebrar a vida
E dar risada da morte
Ele finalmente percebeu
A maravilhosa dádiva que foi
Escolher o próprio dia para morrer
E que realmente havia aproveitado tanto
Tantas coisas que lhe faziam bem
Que dia para um suicídio!
pensou embriagado de alegria
e diante de tantas coisas boas
feitas a partir das escolhas do dia
é que decidiu, simplesmente
fechou os olhos, e com os braços abertos
diante da janela entreaberta
sentiu o vento lhe abraçar
e pode agradece em silêncio
Obrigado Deus!
E foi então que percebeu o presente divino
que se constitui em uma coisa tão singela
O poder de escolher os caminhos
Que fizeram de seu dia amargurado
Um belíssimo dia de recomeço
Cheio de vida! - pensou consigo
E isso, fez toda diferença...pois aproveitou cada instantede cada dia, com cada pessoae apenas com coisas que lhe encheram de vida plenae a morte? e o suicídio?acalme-se, meu caro...suicídio é a dúvida, trate de saná-lamorte? morre apenas quem não vivejamais um transeunte indelével.


http://www.transeunteindelevel.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

XXII Conferências Filosóficas - Membros da ASSAMI estarão por lá, pois se faz FILOSOFIA no cotidiano da Casa AMA....

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E PSICOLOGIA


XXII CONFERÊNCIAS FILOSÓFICAS

Tema: Interdisciplinaridade no ensino, na pesquisa e na gestãoProf. Dr. Jayme Paviani (UCS)


Datas: 17 e 18 de novembro de 2010
Horário: 19h30min
Local: Auditório da Biblioteca do campus – Ijuí


PROGRAMAÇÃO

17/11/2010 - quarta-feira
19h30min – Conferência - Ensino Superior e Interdisciplinaridade
Prof. Dr. Jayme Paviani (UCS)

18/11/2010 - quinta-feira
19h30min – Conferência -Interdisciplinaridade no Ensino, na Pesquisa e na Gestão
Prof. Dr. Jayme Paviani (UCS)

Inscrições:
até o dia 16/11/2010 - CLIQUE AQUI

após esta data somente no local do evento
Valor: R$ 10,00 - Será emitido certificado de 8 (oito) horas

Informações:
(55) 3332-0429
dfp@unijui.edu.br
www.unijui.edu.br/dfp

Promoção:
Departamento de Filosofia e Psicologia

Apoio:
Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências

domingo, 7 de novembro de 2010

Nasce a AFIL....


No dia 06 de novembro acontecendo eventos importantes - Grafite na Casa AMA e é fundada a Associação de Amigos da Filosofia do Noroeste Gaúcho - AFIL.

Conforme artigo 1º do Estatudo de fundação, a Associação dos Amigos da Filosofia do Noroeste Gaúcho (AFIL) é uma entidade civil de direito privado e de caráter cultural, sem finalidade lucrativa.

Seus principais objetivos são viabilizar estudos e apoiar atividades relacionadas à Filosofia como processo de dinamização cultural e reflexiva mediante a participação ativa dos cidadãos, das instituições civis e empresariais, públicas ou privadas, e dos grupos interessados nos objetivos propostos.

Membros da ASSAMI e Casa AMA estavam lá - Liamara Denise, Evaldo e Luana. Evaldo foi eleito o segundo suplente do Conselho Fiscal.

Estado da arte chilena - Grafite em Muro de Casa AMA!







Estado da arte chilena - Grafite em Muro de Casa AMA!






A imagem fala por si, dizia uma militante do movimento das mulheres. Ás vezes a imagem precisa ser decodificada e aí sim, falará por si. Cada caso é um caso. A interpretação a revelia de cada um. Neste caso, a arte imagética chilena fala por si!






Grafiteiros do Chile imprimindo sua marca na Casa AMA!!!







Lindas fotos do processo de grafitagem do muro da Casa AMA, sob o talento de dois chilenos - Juan e seu Colega!









sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PRE-FÓRUM PAULO FREIRE E FÓRUM REGIONAL DE EJA


Ciclo de Estudos Pedagogia
Aprender e ensinar com ousadia e paixão
PROGRAMAÇÃO – 2ª etapa 2010
TEMA: ARTE E EDUCAÇÃO EM DIÁLOGO
Meses de Setembro e Outubro/2010!
Local:
Auditório da Biblioteca, campus Unijuí.

PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO/2010:

OBJETIVO: Refletir acerca dos diálogos entre arte e educação, na perspectiva de construir experiências que desenvolvam a expressão artística dos sujeitos nos diferentes processos educativos.

4ª feira- Dia 27 de Outubro – 19h15
PRE-FÓRUM PAULO FREIRE E FÓRUM REGIONAL DE EJA
Atividade cultural
Relato sobre a história dos Fóruns Estaduais de Estudos: leituras de Paulo Freire e programação do XIII Fórum a ser realizado em 2011, sob a coordenação da UNIJUÍ/URI/UFFS/Prefeitura de Santa Rosa
Palestra: As convergências e as diferenças da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e em Portugal, Dra Hedi Maria Luft
Coordenação: Julieta Ida Dallepiane- DePe /UNIJUI

5ª feira- Dia 28 de Outubro – 19h15
PRE-FÓRUM PAULO FREIRE E FÓRUM REGIONAL DE EJA
Apresentação de “fragmentos” de trabalhos discutidos no XII Fórum Estadual de Estudos: leituras de Paulo Freire por educandas(os) e educadoras(res) da UNIJUÍ.
Relato de Experiência: Diversidade e inclusão na educação: reflexões sobre a experiência do PROJOVEM no município de Ijuí, Eulália B. Marin e Julieta I. Dallepiane e UNIGESTAR
Atividade Cultural
Coordenação: Elza Maria Fonseca Falkembach- DePe /UNIJUI

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES NO DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
Fone: 3332-0438/cirleip@unijui.edu.br-
Segunda Etapa Ciclos–R$ 10,00 p/ acadêmicas, c/certificado.

Associação de Saúde Mental de Ijuí, Casa de Auto Mútua Ajuda, Grupo de Estudos em Saúde Coletiva/DCE/Unijuí apóiam esta iniciativa!

Convênio Assami e Casa Ama firmado com Unijuí - Grupo A DOR AÇÃO!

UNIJUÍ e Casa Ama oferecem grupo de apoio sobre a dor
06 de outubro de 2010
A UNIJUÍ e a Associação de Saúde Mental de Ijuí - Casa Auto Mútua Ajuda de Ijuí – Casa AMA estão desenvolvendo parceria que visa atender pessoas que vivenciaram ou que estejam vivenciando problemas relacionados à dor. Segundo a professora Arlete Roman, da UNIJUÍ, baseados no entendimento de que a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, de difícil conceituação e uma experiência subjetiva e individual com repercussões negativas em vários aspectos da vida cotidiana, as duas instituições propuseram a organização e desenvolvimento de um grupo de troca de vivências/experiências relacionadas ao tema dor. “O conceito e o tratamento da dor são complexos e como não há divisão entre dor física e psíquica porque o ser humano é uma unidade de corpo, mente e espírito queremos compreender mais sobre tudo isso”, destaca a professora.
O projeto é aberto à participação de pessoas que tiveram quadros dolorosos ou que tenham dor na atualidade, e pessoas que convivem com indivíduos que sentem dor.
“A filosofia do fazer junto (fare assieme) afirma que ex-pacientes mentais podem ajudar os profissionais de saúde a lidar com a doença mental através do seu conhecimento, que vem da experiência. A partir deste modo de atuar vamos utilizar a mesma sistemática para pessoas com dor”, destaca Arlete. O grupo está funcionando no Campus da UNIJUÍ, com encontros semanais, sempre às terças-feiras, das 11h45 às 13h15, até o mês de dezembro.
As inscrições podem ser feitas na ASSAMI/Casa AMA, à rua Ernesto Alves, 399, centro de Ijuí. O telefone é 55.3332.7413, e o valor da inscrição é de R$ 10,00, para custeio de material didático e de declaração de participação.
http://www.unijui.edu.br/content/view/8413/1229/lang,iso-8859-1/

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Recepção a alunos de enfermagem da UFSM (Campus Palmeira das Missões)


No dia 08/09/10 (quarta-feira) recebemos na ASSAMI/CASA AMA a visita de Danieli e Henrique alunos de Enfermagem da UFSM juntamente com a professora e enfermeira Leila, entre os assuntos, apresentamos o funcionamento da instituição, como realizamos os acolhimentos individuais, como funcionam nossos grupos terapêuticos, falamos a respeito da inclusão na sociedade do usuário/protagonista deste serviço e sua família.

sábado, 11 de setembro de 2010

Psicodiagnóstico:
Distimia
Distiminha
Diz-te minha?
R.Boscardim

Ata-me:
Louco de fome
Louco de sede
Louco de frio
Louco de calor
Louco da cabeça...
Louco de amor
E quem não é louco?
R. Boscardim

Vida Poesia, de Milton Freire.....

(...)
O gesto,
A imagem,
O grito,
o silêncio,
sim
contradição.

No hospício
a solidão.
Esqueci
as palavras.

Sentir
é filtrar emoções?
A sensação
É o vento
nas árvores,
E o andar
de homens silenciosos.

Que lugar é esse
Onde se desaprende a linguagem
E do qual quis falar?

Que lugar
é esse
Onde se é
mortificado?

Falar, dizer
A partir
deste lugar,
Prisão, cemitério
Campo de concentração?

Que estranho lugar,
Lugar nenhum,
Onde habitei
E que me habitou
e marcou para sempre?

Por que
Demorei
Tanto
a sair
Desses lugares
em mim?

Milton Freire, poeta, 2009.

Andanças...Semana Acadêmica de Filosogia - Linguagem, Hermenêutica e Cidadania

Alguns registros da participação na Semana Acadêmica da Filosofia, organizada por estudantes do curso de Filosofia da Unijuí, dentre os quais, Luana Oliveira e Mara Beatriz, as quais têm atuado voluntariamente na Casa de Auto Mútua Ajuda.

No evento se discutiu sobre temas que se referem a ‘Linguagem, hermenêutica e cidadania’ no que se refere a existência humana e seu sentido, no arcabouço da linguagem, como seres históricos e sociais.

Desta forma, o que acontece no mundo acontece em nós e o que acontece em nós também acontece no mundo. Somos co-produzidos. Contudo, é preciso estar atento ao contexto, que determinado historicamente pela ação humana, interfere no processo de produção de sujeitos e subjetividades.

Um destes aspectos é a forma de organização do sistema capitalista, vigente, presente no Brasil, conforme conferência no evento da Drª. Maria Cristina Paniago – professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), sobre ‘A Incontrolabilidade do Capital em Meszáros’.

O capitalismo, conforme K. Marx, I. Meszáros e M. C. Paniago, tem como foco o lucro e não as pessoas. Sua mola engendrante é o lucro e não a humanidade. As pessoas são um meio para o lucro. As pessoas consomem e neste movimento, podem consumir-se a si mesmas e ao ambiente.

O capitalismo, segundo Marx, na fala de Paniago, foi se constituindo da relação do homem com a natureza, pela capacidade de através do trabalho transformá-la em bens, produtos, etc, para atender as necessidades humanas, logo, com vistas ao desenvolvimento. Decorre para realização do projeto da classe burguesa – justiça, igualdade, liberdade, de um consenso entre a burguesia e os trabalhadores contrários a monarquia e ao clero. Contudo, a classe capitalista (burguesa) detinha e detém os modos de produção e a classe trabalhadora vende a força de trabalho, recebendo pelo mesmo menos do que ele vale, gerando excedente e mais valia ao detentor das formas de produção. O trabalhador precisa trabalhar para atender as suas necessidades. Há que se considerar que a classe capitalista, sem o trabalhador, não existiria, mas o trabalhador existiria sem a classe capitalista.

Não há produção de riqueza sem a exploração dos trabalhadores e consumo pelo mesmos, tanto o é, que se faz produtos para serem consumidos, com prazo de ‘validade’, não ditos, como por exemplo, quanto tempo é a durabilidade de uma ‘vassoura’? E assim se estabelece a cadeia do consumo. Consumo que não necessariamente requer uso. Pode-se consumir vassouras por achar elas ‘belas’ e ter uma coleção de vassouras. Prescinde o uso, mas imprescindível o consumo.

Ademais, para ‘se sentir incluso’ na sociedade, como não consumir? Enfim, estas questões são atravessadoras da subjetividade de cada um e importa refletir sobre e com elas, uma vez, que cabe perguntar – será que precisamos consumir tudo o que consumimos? Serve a quem o que consumimos? Ao nosso desejo de consumir, sempre insatisfeito, que vamos consumindo e consumindo ou ao que o capitalismo determina em nós?


Andanças.....I Jornada de Saúde Mental do Hospital Bom Pastor...


Em que lugar está á saúde mental?

No hospital ou no mundo da vida?

Obviamente, mas não tão óbvio assim, está na vida, aonde a vida acontece.

A saúde mental está diretamente relacionada á produção de vida.
E como se produz vida? Segregando?! Claro que não.
Produz-se vida nos encontros que na vida se oportuniza, como foi o evento, um dispositivo agenciador de encontros para refletir sobre a saúde mental na atualidade, considerando a toxicomania como sintoma social, do sujeito e de ser sujeito em um dado contexto histórico, político, social e econômico, sob uma inversão paradigmática de princípios, conceitos, para uma clínica ética, estética e política do e com o sujeito e não de seu sintoma, como oferta a radicalização nas concepções que se tem de produção da vida.

Andanças.... I Encontro Nacional e Estudantes Antimanicomiais

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ASSAMI / CASA AMA falando sobre drogas em Ajuricaba


Na última terça-feira (31/08/10) a ASSAMI e Casa AMA participaram em Ajuricaba na Escola Comendador Soares de Barros da palestra "O melhor vício é viver: Crack, nem pensar".

A palestra teve como objetivo levar a sociedade informações sobre as drogas. Contou com painés de profissionais da área de saúde, como da Psicóloga Eloá Bagetti (presidente da ASSAMI), Alexandre Barbosa (Coordenador do grupo de apoio "Amor Exigente") e também relatos de experiências de protagonistas envolvidos em projetos, como de Dulce Velasques, Sirlei Gomes, Otília Rodrigues, Juvelino Dalla Rosa e Vilmar Velasques.

sábado, 28 de agosto de 2010

La prime cosa de sapere.....

A primeira coisa a saber.....do Serviço de Saúde Mental de Trento Itália!

Deixe-nos saber da porta da frente do nosso serviço, que é o centro de ... O serviço de saúde mental de Trento trata a doença mental .... Para conseguir a melhor maneira a primeira coisa que tentamos fazer é ...

Se quiseres saber deste 'Servizio de Salute Mentale'....eis o caminho de acesso a informações de como o mesmo opera:

http://www.apss.tn.it/public/allegati/DOC_286220_0.pdf


Uma experiência baseada na 'sapiência' da experiência...em Trento/Itália!


A doença mental (leia-se, sofrimento psíquico): em Trento pensamos SFOE (Usuário Especialista em Família)

Tradução amadora.

I Pazienti sono aiutati daí loro "colleghi" che hanno superato i disturbi psichici. Il primario De Stefani: "Gli utenti esperti sono risorse che vanno utilizzate"
Os pacientes são ajudados por seus "colegas" que passaram de transtornos mentais. O principal De Stefani: "Os usuários avançados são recursos que devem ser utilizados"

“In reparto c’era un ragazzo che non si
muoveva dal letto da cinque giorni, non si puliva e non voleva farsi pulire. Mi sono avvicinata a lui, ci siamo conosciuti e mi ha detto: 'grazie ora mi sento una persona'. Poi si è lavato”. A raccontare questo episodio è Claudia, una degli Utenti e Familiari Esperti (Ufe) di Trento, ovvero persone che in passato hanno sofferto di malattie mentali, o loro familiari, che oggi aiutano le persone che soffrono degli stessi disturbi.

"No departamento havia um cara que não saia da cama por cinco dias, sem limpeza...... Aproximei-me dele, nós nos encontramos e eu disse 'obrigado agora eu me sinto como uma pessoa ". Em seguida é lavado. Para narrar este episódio é Claudia, um usuário e especialistas em família (FOE) de Trento, ou às pessoas que já sofriam de doença mental e suas famílias, que agora ajuda a pessoas que sofrem dos mesmos males.

La filosofia che è alla base di questa iniziativa
è quella del “fare assieme”: ex malati psichici che aiutano dottori e operatori a confrontarsi con la malattia mentale, apportando tutto il loro sapere, che arriva dall’esperienza e non dai libri. Un’idea venuta al primario del Servizio di Igiene mentale di Trento, il dottor Renzo De Stefani: “Da oltre dieci anni - spiega - cercavamo di coinvolgere di più gli utenti. Poi abbiamo capito che avevamo tra le mani delle piccole miniere d’oro, che andavano sfruttate: la loro esperienza migliorava il sapere collettivo. Così sono nati gli Ufe: strani personaggi, proprio come i marziani, che non sono operatori ma agiscono come loro”. Tant’è vero che la loro attività è retribuita dal Servizio sanitario.

A filosofia que está subjacente a esta iniciativa é o "fazer juntos", ex-pacientes mentais para ajudar os médicos e profissionais para lidar com a doença mental, trazendo todo o seu conhecimento, que vem da experiência e não de livros. Uma idéia veio a serviços básicos de saúde mental de Trento, Dr. Renzo De Stefani: "Há mais de dez anos - explica ele - nós tentamos envolver mais usuários. Então percebemos que tínhamos nas mãos pequenas minas de ouro que foram exploradas: a experiência melhoraram o seu conhecimento coletivo. Assim nasceram os UFE: caracteres estranhos, como os marcianos, que não são atores, mas agir como eles. " Tanto que seu trabalho é pago pelo SNS.

E a experiência continua sendo contada no seguinte site: http://www.nannimagazine.it/articolo/Malattie-mentali-a-Trento-ci-pensano-gli-Ufe Acesso 28.ago/2010.

Assami presente no I Encontro de Saúde Mental de Ijuí.....

Membros da Assami participaram do evento que tematizou a saúde mental no município de Ijuí e a questão da prevenção ao uso de drogas.

Contou com contribuições significativas a reflexão, do teólogo e historiador Ricardo Brasil Charão, mestre em Teologia.

Ao final do evento, tivemos a oportunidade de visita a Casa AMA, do mesmo e da Enfermeira Solange Maria Schimit Piovesan, uma das organizadoras do evento.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Links de acesso a eventos na área de Saúde Mental ou relacionados....

I Encontro Nacional de Estudantes Antimanicomiais
4, 5, 6 e 7 de setembro de 2010
Porto Alegre - RS
Promoção: Fórum Gaúcho da Luta Antimanicomial!
http://www.eneama.cjb.net/
http://www.youtube.com/watch?v=ewSGdargqpE (Vídeo!)

Semana Acadêmica de Filosofia
Tema: Linguagem, hermenêutica e cidadania
9, 10 e 11 de setembro/10 Inscrições site Unijuí.
Promoção: Curso de Filosofia e Diretório Acadêmico da Filosofia/Unijuí.
www.unijui.edu.br - eventos ou
http://www.unijui.edu.br/index.php?option=com_events&task=view_detail&Itemid=2782&agid=226&year=2010&month=09&day=10


I Jornada de Saúde Mental do Hospital Bom Pastor
Saúde mental na atualidade - perspectivas e desafios e depressão e dependência química
09 a 10 de setembro de 2010
Promoção: Hospital Bom Pastor de Ijuí
Informações: www.bompastorijui.com.br

IX Congreso Internacional de Salud Mental e Derechos Humanos
Clínicas: lógicas coletivas, devires e resistências
18 a 21 de novembro de 2010
Promoção: Madres Plaza de Mayo
Buenos Aires - Ar
http://www.madres.org/

13o FÓRUM PAULO FREIRE
26 a 28 de maio de 2011 - Santa Rosa / RS
Promoção: Grupo de Estudos Paulo Freire/Mestrado em Educação nas Ciências da Unijuí em co-promoção com a URI, UFFS.
Mais informações em breve!!!

ACONTECEU:

Semana Acadêmica de Psicologia - Unijuí Última semana de agosto/10. http://www.unijui.edu.br/index.php?option=com_events&task=view_detail&Itemid=2782&agid=222&year=2010&month=08&day=23

I Encontro Municipal de Saúde Mental - A Saúde Mental para promoção da saúde e prevenção ao uso de drogas

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ASSAMI em Encontro de Residentes em Saúde em Santa Rosa!!!


A participação no Encontro de Residentes Multiprofissional em Saúde no município de Santa Rosa, deve-se ao fato de, que como movimento estudantil, via Assami, Grupo de Estudos em Saúde Coletiva e DCE, interessados na formação em saúde para o SUS, implica-se em reforçar na pauta a produção de saúde mental, entendendo que saúde mental, não é somente ausência de doença mental, mas que está na ação cotidiana do que se propõe enquanto integralidade de cuidado. O Encontro foi profícuo. Roda de conversa e de socialização de informações. Por ora, deixa-se os próximos eventos e blog de acesso ao Fórum Nacional de Residentes em Saúde:



  • IV Seminário Nacional de Residências em Saúde Data: Início de novembro (à confirmar). Local: Rio de janeiro (à confirmar). Organização: Fórum Nacional de Residentes em Saúde – FNRS, Fórum Nacional de Tutores e Preceptores das Residências Multiprofissional e em Área Profissional em Saúde – FNTP, Fórum Nacional de Coordenadores das Residências Multiprofissional e em Área Profissional em Saúde.

http://forumresidentes.blogspot.com/2010/05/porque-o-forum-nacional-de-residentes_30.html

Assami/Casa AMA em Tenente Portela!!!


Associação de Saúde Mental de Ijuí - ASSAMI e Casa AMA, na data de hoje, em Tenente Portela....levando experiência, ouvindo vivências e construindo junto com outros atores implicados com a produção de saúde mental......mais informações em breve!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Laço e o Abraço - Mário Quintana!

O LAÇO E O ABRAÇO
Mário Quintana

Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado debraço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento.
Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

FUMSSAR e 14a CRS visitam CASA AMA em 6 ago 2010!




Amigos da FUMSSAR e 14a Coordenadoria de SAúde, agradecemos pelo carinho e este foi mais um encontro dos muitos que estão por vir na construção da Saúde Mental!

Visita da Escola Comendador Soares de Ajuricaba/RS



Tecendo teia....trabalhadores da Escola Comendador Soares de Ajuricaba/RS vem conhecer a Assami e Casa AMA, como trabalhamos e ficou acertado atividade em conjunto no mês de agosto ou setembro em dia a ser definido!!!!


sábado, 31 de julho de 2010

Link de acesso a Eventos na área de Saúde Mental...

I Encontro Nacional de Estudantes Antimanicomiais
4, 5, 6 e 7 de setembro de 2010
Porto Alegre - RS
Inscrições até 08 de agosto de 2010!
http://www.eneama.cjb.net/
http://www.youtube.com/watch?v=ewSGdargqpE (Vídeo!)

IX Congreso Internacional de Salud Mental e Derechos Humanos
18 a 21 de novembro de 2010
Madres Plaza de Mayo
Buenos Aires - Ar
http://www.madres.org/

Congresso Nacional da Rede Unida
Próximo será no Rio de Janeiro!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Links de acesso a espaços interlocutores quanto a saúde mental...

Servicio de Salute Mentale de Trento Itália
http://www.fareassieme.it/

Rede HumanizaSUS
http://redehumanizasus.net/

Portal da Rede Unida
http://www.redeunida.org.br/

UNIJUÍ - parceira no trabalho da Associação de Saúde Mental de Ijuí: http://www.unijui.edu.br/

Observatório de Saúde Mental e Direitos Humanos
http://www.osm.org.br/osm/

Revista Interface (artigos sobre Humanização)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1414-328320090005&lng=pt&nrm=iso

Revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação
http://www.interface.org.br/

Revista Técnico-Científica de Enfermagem - RECENF
http://www.recenf.com.br/

Fórum Nacional de Residentes em Saúde - FNRS
http://forumresidentes.blogspot.com/2010/05/porque-o-forum-nacional-de-residentes_30.html

Acontecerá na Casa AMA visita da FUMSSAR e de Escola C. Soares de Ajuricaba...

No dia 6 de agosto de 2010, no turno da tarde, na Casa AMA estará recebendo a visita de trabalhadores da saúde da Fundação Municipal de Sáude de Santa Rosa - FUMSSAR e da Escola Comendador Soares de Barros do município de Ajuricaba, os quais vem dialogar com a Associação sobre a atenção da saúde mental em seus campos de atuação. É a ASSAMI e Casa AMA fazendo rede, na rede SUS.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Assami representada no Congresso Nacional da Rede Unida em Porto Alegre/RS!


ASSAMI representada no Congresso Nacional da Rede Unida, na apresentação de trabalho, rodas e momentos de conversa nos muitos encontros com pessoas que passaram pela Associação ou que acompanharam a sua constituição, como o Diego Pinheiro, Everson Rach, Cristiane Ribas, dentre outros.

Há notícias na saúde mental, na formação em saúde, incluso as residências multiprofissionais.

Quanto a saúde mental, o I Evento da Luta Antimanicomial no RS, o qual já ocorreu em outros estados brasileiros, prorrogou as inscrições para 08 de agosto.

Estudantes do Rio Grande do Sul apresentaram relato de vivência na saúde mental, realizado nos serviços da região metropolitana e São Lourenço e trabalhadores do SUS na Bahia, apresentaram vivências realizadas com estudantes no serviço de lá, na perspectiva da Educação Permanente em Saúde.

Experiências interessantes para serem conhecidas e, até quem sabe, reproduzidas com o timbre de cada local.

As Vivências são imensamente produtoras de subjetividade e de ações no SUS, contudo, fica a questão, como manter vivo o sonho? E qual é o sonho? Se sabe o que se sonha, ou se sonha porque os outros sonham? É um sonho que se sonha só ou que se sonha junto, como fazemos na Associação, em que vemos acontecer o que sonhamos? Bom, de qualquer forma o SUS depende de SONHAÇÃO, como o pessoal da Educação Popular em Saúde apresentou em peça artística na abertura do evento.

Também, foi uma das pautas a participação dos estudantes em instâncias de controle social, como Conselhos e Conferências de Saúde, CIES, dentre outros fóruns e movimentos sociais.

Na formação em saúde, já há e estão sendo implantados cursos de graduação em Saúde Coletiva. A discussão foi um tanto polêmica, haja vista a formação por áreas, no caso, Enfermagem, Farmácia, etc....discussão no sentido da confusão entre campo e núcleo.

Ainda, na formação em saúde, outra calora discussão foram as Residências Multiprofissionais em Saúde, por área e a Médica, uai sô, a ronda do 'separatismo' quando se fala em integralidade na atenção!

Por ora é isso.

A saúde que se constrói não deve ser pensada como necessariamente aos outros, mas deve ser construída como a saúde que se quer, inclusive, para si mesmo. Então, qual é o sonho?

sábado, 10 de julho de 2010

GRUPO de TEATRO na Casa AMA...


Todas as tardes de sábado, acontece na Casa AMA, Grupo de Teatro VIR A SER, sob a coordenação de Juca. É fantástico. É um lugar de exercício da autoria...seja na reprodução das falas, dos gestos, assistindo, dando pitecos.....

Um pouco de poesia - Para levar as crianças a sério...Mário Quintana!

Para levar as crianças a sério...

As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade...

Triste de quem não conseva nenhum vestígio da infância....
Vocês já repararam no olhar de uma criança quando interroga?
A vida, a irrequieta inteligência que ela tem? Pois bem, você lhe dá uma resposta instantânea, definitiva, única - e verá pelos olhos dela que baixou vários riquinhos na sua consideração.

A criança que brinca e o poeta que faz um poema - Estão ambos na mesma idade mágica!
(...)

Não são todos que realizam os velhos sonhos da infância.

Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança, tenha ela oito ou oitenta anos.

Não importa o enredo das histórias: o que vale é o êxtase de quem as escuta. Por isso é que as crianças gostam de ouvir sempre as mesmas histórias, como se fosse da primeira vez.

Mário Quintana

Quem são elas.....e ele, no meio delas...

Elas são estudantes, por ora!!! São atoras importantes de agora, aqui na Casa AMA. Elas ajudam na condução do 'trem'......sempre aberto a entrada, passagem, saída, visita de 'novos' passageiros!!! É a Dalila e a Juci, estudantes de psicologia e enfermagem, respectivamente, bolsistas. Dalila está, nesta em que Cristiano indica alguma coisa....
Juci, está entre Tanise e Lia.


























xxxx

Integram os Conselhos e Comissões da ASSAMI.....

CONSELHO JURÍDICO
* Antenor Luiz Heck Weiller
* Julimar Paulo Crescente
* Julieta Maria Palombo Sandri

CONSELHO FISCAL
* Paulo Roberto Ceretta
* Juvelino Dalla Rosa
* Otília Nogueira Rodrigues
* Sônia Sagave

COMISSÃO DE ÉTICA
* Carmen Bottega
* Cirlei Schroer
* Eronita Silva Barcelos

COMISSÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
* Lúcia Ottonelli Crescente
* Cátia Gentile dos Santos
* Teresinha Castoldi
* Patrícia Aguiar Culik
* Vilmar Velasques
* Mara Beatriz Somavilla

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO
* Sirlei Fátima Gomes
* Adriano Daltro Schroer
* Rosangela Tissot
* Dulce Velasques

Estão no Colegiado Gestor da Assami e Casa AMA....

ASSAMI
Eloá Teresinha Bagetti - Presidente
Jânio Ottonelli - Vice-Presidente
Liamara Denise Ubessi - 1a Secretária
Alini Gomes Antonioli - 2a Secretária
Arlete Regina Roman - 1a Tesoureira
Dolair Augusta Callai - 2a Tesoureira

CASA AMA
Dolair Augusta Callai - Coordenadora
Lúcia Ottonelli Crescente
Arlete Regina Roman
Juvelino Dalla Rosa

Todas as sextas-feiras, acontece....

Todas as sextas-feiras, no horário das 17h ás 19h acontece Grupo AMA do Colegiado de Gestão da Assami e Casa AMA, no qual se discutem os mais diversos assuntos referente a condução destes dois espaços.

sexta-feira, 9 de julho de 2010