O emigrante
Walter Frantz
Quando morre a esperança,
juntam-se os sonhos seculares,
dos velhos e doces lares,
a emigrar pelos mares.
Envoltos pela luz do luar,
ao singrar por bravas águas,
ressuscitam a esperança,
em outro lugar, além-mar!
Já sem os seus amores,
de antigos e distantes lugares,
deles as silenciosas dores
precisam suportar.
Porém, ao se encarnar,
em renovados sonhos,
nascem os primeiros albores
de outros e novos amores,
que as dores fazem aliviar.
De velhos sonhos emigrados
e esperanças renascidas,
entranham-se povoados,
florescem novas vidas.
Das vidas assim cumpridas,
quais esperanças floridas,
brotam novos lares,
outros olhares,
em novos lugares.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Sentindo beleza, nas profundezas de traçados versos...
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