O compromisso,
próprio da existência humana,
só existe no engajamento com a realidade,
de cujas “águas” os homens verdadeiramente comprometidos ficam “molhados”,
ensopados.
Somente assim o compromisso é verdadeiro!
Paulo Freire
Frases selecionadas por Spitzer, membro do Grupo de Estudos Paulo Freire Unijuí, 2010.
sábado, 13 de novembro de 2010
Grupos Fare Insieme/Fazendo Juntos na Casa AMA....
3a Meio-Dia
GRUPO TERAPÊUTICO A DOR AÇÃO
Local: Campus Ijuí
Dia: Terças-feira
Horário: 12:45h ás 13:15hs
Facilitadora: Arlete Regina Roman
4ª M
GRUPO DE ARTE TERAPIA PINTURA
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 9h ás 11h
Facilitadora: Luana
4a T
GRUPO CROCHÊ, TRICO E PINTURA EM PANO
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 14h - 16h
Facilitadora: Dona Otília
4a N
GRUPO DE FAMILIARES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 18h - 20h
Facilitador: Jânio Ottonelli
5a T
GRUPO AMOR A VIDA
Local: Casa AMA
Dia: Quintas-feira
Horário: 14h - 16h
Facilitadora: Sirlei Fátima Gomes
5a N
GRUPO DE ESTUDOS DE ITALIANO
Local: Casa AMA
Dia: Quintas-feira
Horário: 19:30h - 21h
Facilitadora: Rosangela Tissot
6a T
GRUPO DE ESTUDOS PAULO FREIRE E OUTROS TEMAS
Local: Casa AMA
Dia: sextas-feira
Horário: 16:30h - 18h
Facilitadora: Dolair Augusta Callai
Sáb M
GRUPO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA
Local: Casa AMA
Dia: Sábados
Horário: 9h - 11h
Facilitador: o próprio Coletivo!
E.mail: vivenciasusgesc@hotmail.com
Sáb T
GRUPO DE TEATRO VIR A SER
Local: Casa AMA
Dia: Sábados
Horário: 14h - 17h
Facilitador: Juca
Dom
RODA DE CHIMARRÃO
Local: Casa AMA
Dia: Domingos
Horário: 17h
Facilitador: Coletivo Casa AMA!
GRUPO TERAPÊUTICO A DOR AÇÃO
Local: Campus Ijuí
Dia: Terças-feira
Horário: 12:45h ás 13:15hs
Facilitadora: Arlete Regina Roman
4ª M
GRUPO DE ARTE TERAPIA PINTURA
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 9h ás 11h
Facilitadora: Luana
4a T
GRUPO CROCHÊ, TRICO E PINTURA EM PANO
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 14h - 16h
Facilitadora: Dona Otília
4a N
GRUPO DE FAMILIARES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
Local: Casa AMA
Dia: Quartas-feira
Horário: 18h - 20h
Facilitador: Jânio Ottonelli
5a T
GRUPO AMOR A VIDA
Local: Casa AMA
Dia: Quintas-feira
Horário: 14h - 16h
Facilitadora: Sirlei Fátima Gomes
5a N
GRUPO DE ESTUDOS DE ITALIANO
Local: Casa AMA
Dia: Quintas-feira
Horário: 19:30h - 21h
Facilitadora: Rosangela Tissot
6a T
GRUPO DE ESTUDOS PAULO FREIRE E OUTROS TEMAS
Local: Casa AMA
Dia: sextas-feira
Horário: 16:30h - 18h
Facilitadora: Dolair Augusta Callai
Sáb M
GRUPO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA
Local: Casa AMA
Dia: Sábados
Horário: 9h - 11h
Facilitador: o próprio Coletivo!
E.mail: vivenciasusgesc@hotmail.com
Sáb T
GRUPO DE TEATRO VIR A SER
Local: Casa AMA
Dia: Sábados
Horário: 14h - 17h
Facilitador: Juca
Dom
RODA DE CHIMARRÃO
Local: Casa AMA
Dia: Domingos
Horário: 17h
Facilitador: Coletivo Casa AMA!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Que dia para um suicídio....!
Que dia para um suicídio!
Por Alexandre Nicoletti Hedlund
Conforme o tempo passava, ao longo da noite
Chegou à constatação mais verdadeira
Que um poeta pode sentir
Pois, tendo secado seu pranto, sua dor
Resolveu-se, por certo, morrer
Mas como só se morre uma vez
É necessário se fazer tudo perfeitamente
Detalhe a detalhe cuidar
Sob pena de, assim não agindo,
Morrer de vergonha depois
Decidiu-se ao triste fim chegar
olhando carinhosamente seus erros
suas falhas, brigas e poucos acertos
e assim relutou em dormi
para contemplar o esplendor do céu
e adormeceu rendido pelo sono
que também quis lhe visitar
nessa última noite para se sonhar
mesmo que não dormisse muito, confessa
pois queria, o último dia, aproveitar
E que belo dia para ser o último!
Pensou consigo,
Um dia de amanhecer cinza
Mas que se enche de azul logo tão cedo
E merece ser vivido
E fez questão de caminhar pela manhã
Apenas para esticar um pouco as pernas
Depois, ligou para alguns bons amigos
Sem nada lhes dizer sobre o futuro
Mas falando carinhosamente a cada um
de lembranças em comum
do respeito à amizade
Depois ligou para sua mãe, para seu pai
Ao seu irmão deixou para mais tarde
Mas faria questão de falar com todos
Pelo menos um pouquinho
para guardar consigo a voz de cada um
na hora do almoço, preferiu ir à igreja
aproveitar um pouco daquela serenidade
que incrivelmente
só se encontra lá,
não importa o credo.
Porém, temeu, que ao chegar ao céu
Já tivesse perdido a hora da refeição
E, por isso, preferiu ir a um bom restaurante
Onde teve certa dificuldade em escolher o que por no prato
Afinal, morreria sem nunca ter comido “arroz chinês”?
E, após a refeição feita em silêncio
Na qual pode contemplar transeuntes
Rostos e rostos que por ele passaram
Viu uma menina beijar o rosto do pai
E sentiu que ali havia amor
Saindo dali, resolveu-se a ir para casa
E autorizado por si mesmo
Optou em dormir um pouquinho
Coisa mais boa, poder dormir depois do almoço!
Que dia!
Leu um pouco, refletiu sobre a vida
Trabalhou em algumas coisas suas
Desistiu de outras que não queria mais carregar
Tomou uma dose de seu whiskey preferido
E se sentiu bem, por aproveitar tão bem seu dia
E quando entardeceu, tomou um banho
Saiu caminhar e pode ver o sol se pôr
Depois foi conversar com algumas pessoas
Onde encontrou em gestos simples
A compaixão de querer bem, por simples querer
Por último, dirigiu-se ao seu templo secular
Onde queria se despedir da vida boemia
E lá, cercado de uma festa inusitada
Em que só se poderia celebrar a vida
E dar risada da morte
Ele finalmente percebeu
A maravilhosa dádiva que foi
Escolher o próprio dia para morrer
E que realmente havia aproveitado tanto
Tantas coisas que lhe faziam bem
Que dia para um suicídio!
pensou embriagado de alegria
e diante de tantas coisas boas
feitas a partir das escolhas do dia
é que decidiu, simplesmente
fechou os olhos, e com os braços abertos
diante da janela entreaberta
sentiu o vento lhe abraçar
e pode agradece em silêncio
Obrigado Deus!
E foi então que percebeu o presente divino
que se constitui em uma coisa tão singela
O poder de escolher os caminhos
Que fizeram de seu dia amargurado
Um belíssimo dia de recomeço
Cheio de vida! - pensou consigo
E isso, fez toda diferença...pois aproveitou cada instantede cada dia, com cada pessoae apenas com coisas que lhe encheram de vida plenae a morte? e o suicídio?acalme-se, meu caro...suicídio é a dúvida, trate de saná-lamorte? morre apenas quem não vivejamais um transeunte indelével.
http://www.transeunteindelevel.blogspot.com/
Por Alexandre Nicoletti Hedlund
Conforme o tempo passava, ao longo da noite
Chegou à constatação mais verdadeira
Que um poeta pode sentir
Pois, tendo secado seu pranto, sua dor
Resolveu-se, por certo, morrer
Mas como só se morre uma vez
É necessário se fazer tudo perfeitamente
Detalhe a detalhe cuidar
Sob pena de, assim não agindo,
Morrer de vergonha depois
Decidiu-se ao triste fim chegar
olhando carinhosamente seus erros
suas falhas, brigas e poucos acertos
e assim relutou em dormi
para contemplar o esplendor do céu
e adormeceu rendido pelo sono
que também quis lhe visitar
nessa última noite para se sonhar
mesmo que não dormisse muito, confessa
pois queria, o último dia, aproveitar
E que belo dia para ser o último!
Pensou consigo,
Um dia de amanhecer cinza
Mas que se enche de azul logo tão cedo
E merece ser vivido
E fez questão de caminhar pela manhã
Apenas para esticar um pouco as pernas
Depois, ligou para alguns bons amigos
Sem nada lhes dizer sobre o futuro
Mas falando carinhosamente a cada um
de lembranças em comum
do respeito à amizade
Depois ligou para sua mãe, para seu pai
Ao seu irmão deixou para mais tarde
Mas faria questão de falar com todos
Pelo menos um pouquinho
para guardar consigo a voz de cada um
na hora do almoço, preferiu ir à igreja
aproveitar um pouco daquela serenidade
que incrivelmente
só se encontra lá,
não importa o credo.
Porém, temeu, que ao chegar ao céu
Já tivesse perdido a hora da refeição
E, por isso, preferiu ir a um bom restaurante
Onde teve certa dificuldade em escolher o que por no prato
Afinal, morreria sem nunca ter comido “arroz chinês”?
E, após a refeição feita em silêncio
Na qual pode contemplar transeuntes
Rostos e rostos que por ele passaram
Viu uma menina beijar o rosto do pai
E sentiu que ali havia amor
Saindo dali, resolveu-se a ir para casa
E autorizado por si mesmo
Optou em dormir um pouquinho
Coisa mais boa, poder dormir depois do almoço!
Que dia!
Leu um pouco, refletiu sobre a vida
Trabalhou em algumas coisas suas
Desistiu de outras que não queria mais carregar
Tomou uma dose de seu whiskey preferido
E se sentiu bem, por aproveitar tão bem seu dia
E quando entardeceu, tomou um banho
Saiu caminhar e pode ver o sol se pôr
Depois foi conversar com algumas pessoas
Onde encontrou em gestos simples
A compaixão de querer bem, por simples querer
Por último, dirigiu-se ao seu templo secular
Onde queria se despedir da vida boemia
E lá, cercado de uma festa inusitada
Em que só se poderia celebrar a vida
E dar risada da morte
Ele finalmente percebeu
A maravilhosa dádiva que foi
Escolher o próprio dia para morrer
E que realmente havia aproveitado tanto
Tantas coisas que lhe faziam bem
Que dia para um suicídio!
pensou embriagado de alegria
e diante de tantas coisas boas
feitas a partir das escolhas do dia
é que decidiu, simplesmente
fechou os olhos, e com os braços abertos
diante da janela entreaberta
sentiu o vento lhe abraçar
e pode agradece em silêncio
Obrigado Deus!
E foi então que percebeu o presente divino
que se constitui em uma coisa tão singela
O poder de escolher os caminhos
Que fizeram de seu dia amargurado
Um belíssimo dia de recomeço
Cheio de vida! - pensou consigo
E isso, fez toda diferença...pois aproveitou cada instantede cada dia, com cada pessoae apenas com coisas que lhe encheram de vida plenae a morte? e o suicídio?acalme-se, meu caro...suicídio é a dúvida, trate de saná-lamorte? morre apenas quem não vivejamais um transeunte indelével.
http://www.transeunteindelevel.blogspot.com/
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
XXII Conferências Filosóficas - Membros da ASSAMI estarão por lá, pois se faz FILOSOFIA no cotidiano da Casa AMA....
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E PSICOLOGIA
XXII CONFERÊNCIAS FILOSÓFICAS
Tema: Interdisciplinaridade no ensino, na pesquisa e na gestãoProf. Dr. Jayme Paviani (UCS)
Datas: 17 e 18 de novembro de 2010
Horário: 19h30min
Local: Auditório da Biblioteca do campus – Ijuí
PROGRAMAÇÃO
17/11/2010 - quarta-feira
19h30min – Conferência - Ensino Superior e Interdisciplinaridade
Prof. Dr. Jayme Paviani (UCS)
18/11/2010 - quinta-feira
19h30min – Conferência -Interdisciplinaridade no Ensino, na Pesquisa e na Gestão
Prof. Dr. Jayme Paviani (UCS)
Inscrições:
até o dia 16/11/2010 - CLIQUE AQUI
após esta data somente no local do evento
Valor: R$ 10,00 - Será emitido certificado de 8 (oito) horas
Informações:
(55) 3332-0429
dfp@unijui.edu.br
www.unijui.edu.br/dfp
Promoção:
Departamento de Filosofia e Psicologia
Apoio:
Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências
XXII CONFERÊNCIAS FILOSÓFICAS
Tema: Interdisciplinaridade no ensino, na pesquisa e na gestãoProf. Dr. Jayme Paviani (UCS)
Datas: 17 e 18 de novembro de 2010
Horário: 19h30min
Local: Auditório da Biblioteca do campus – Ijuí
PROGRAMAÇÃO
17/11/2010 - quarta-feira
19h30min – Conferência - Ensino Superior e Interdisciplinaridade
Prof. Dr. Jayme Paviani (UCS)
18/11/2010 - quinta-feira
19h30min – Conferência -Interdisciplinaridade no Ensino, na Pesquisa e na Gestão
Prof. Dr. Jayme Paviani (UCS)
Inscrições:
até o dia 16/11/2010 - CLIQUE AQUI
após esta data somente no local do evento
Valor: R$ 10,00 - Será emitido certificado de 8 (oito) horas
Informações:
(55) 3332-0429
dfp@unijui.edu.br
www.unijui.edu.br/dfp
Promoção:
Departamento de Filosofia e Psicologia
Apoio:
Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências
domingo, 7 de novembro de 2010
Nasce a AFIL....
No dia 06 de novembro acontecendo eventos importantes - Grafite na Casa AMA e é fundada a Associação de Amigos da Filosofia do Noroeste Gaúcho - AFIL.
Conforme artigo 1º do Estatudo de fundação, a Associação dos Amigos da Filosofia do Noroeste Gaúcho (AFIL) é uma entidade civil de direito privado e de caráter cultural, sem finalidade lucrativa.
Seus principais objetivos são viabilizar estudos e apoiar atividades relacionadas à Filosofia como processo de dinamização cultural e reflexiva mediante a participação ativa dos cidadãos, das instituições civis e empresariais, públicas ou privadas, e dos grupos interessados nos objetivos propostos.
Membros da ASSAMI e Casa AMA estavam lá - Liamara Denise, Evaldo e Luana. Evaldo foi eleito o segundo suplente do Conselho Fiscal.
Conforme artigo 1º do Estatudo de fundação, a Associação dos Amigos da Filosofia do Noroeste Gaúcho (AFIL) é uma entidade civil de direito privado e de caráter cultural, sem finalidade lucrativa.
Seus principais objetivos são viabilizar estudos e apoiar atividades relacionadas à Filosofia como processo de dinamização cultural e reflexiva mediante a participação ativa dos cidadãos, das instituições civis e empresariais, públicas ou privadas, e dos grupos interessados nos objetivos propostos.
Membros da ASSAMI e Casa AMA estavam lá - Liamara Denise, Evaldo e Luana. Evaldo foi eleito o segundo suplente do Conselho Fiscal.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
PRE-FÓRUM PAULO FREIRE E FÓRUM REGIONAL DE EJA
Ciclo de Estudos Pedagogia
Aprender e ensinar com ousadia e paixão
PROGRAMAÇÃO – 2ª etapa 2010
TEMA: ARTE E EDUCAÇÃO EM DIÁLOGO
Meses de Setembro e Outubro/2010!
Local:
Auditório da Biblioteca, campus Unijuí.
PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO/2010:
OBJETIVO: Refletir acerca dos diálogos entre arte e educação, na perspectiva de construir experiências que desenvolvam a expressão artística dos sujeitos nos diferentes processos educativos.
4ª feira- Dia 27 de Outubro – 19h15
PRE-FÓRUM PAULO FREIRE E FÓRUM REGIONAL DE EJA
Atividade cultural
Relato sobre a história dos Fóruns Estaduais de Estudos: leituras de Paulo Freire e programação do XIII Fórum a ser realizado em 2011, sob a coordenação da UNIJUÍ/URI/UFFS/Prefeitura de Santa Rosa
Palestra: As convergências e as diferenças da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e em Portugal, Dra Hedi Maria Luft
Coordenação: Julieta Ida Dallepiane- DePe /UNIJUI
5ª feira- Dia 28 de Outubro – 19h15
PRE-FÓRUM PAULO FREIRE E FÓRUM REGIONAL DE EJA
Apresentação de “fragmentos” de trabalhos discutidos no XII Fórum Estadual de Estudos: leituras de Paulo Freire por educandas(os) e educadoras(res) da UNIJUÍ.
Relato de Experiência: Diversidade e inclusão na educação: reflexões sobre a experiência do PROJOVEM no município de Ijuí, Eulália B. Marin e Julieta I. Dallepiane e UNIGESTAR
Atividade Cultural
Coordenação: Elza Maria Fonseca Falkembach- DePe /UNIJUI
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES NO DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
Fone: 3332-0438/cirleip@unijui.edu.br-
Segunda Etapa Ciclos–R$ 10,00 p/ acadêmicas, c/certificado.
Associação de Saúde Mental de Ijuí, Casa de Auto Mútua Ajuda, Grupo de Estudos em Saúde Coletiva/DCE/Unijuí apóiam esta iniciativa!
Convênio Assami e Casa Ama firmado com Unijuí - Grupo A DOR AÇÃO!
UNIJUÍ e Casa Ama oferecem grupo de apoio sobre a dor
06 de outubro de 2010
A UNIJUÍ e a Associação de Saúde Mental de Ijuí - Casa Auto Mútua Ajuda de Ijuí – Casa AMA estão desenvolvendo parceria que visa atender pessoas que vivenciaram ou que estejam vivenciando problemas relacionados à dor. Segundo a professora Arlete Roman, da UNIJUÍ, baseados no entendimento de que a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, de difícil conceituação e uma experiência subjetiva e individual com repercussões negativas em vários aspectos da vida cotidiana, as duas instituições propuseram a organização e desenvolvimento de um grupo de troca de vivências/experiências relacionadas ao tema dor. “O conceito e o tratamento da dor são complexos e como não há divisão entre dor física e psíquica porque o ser humano é uma unidade de corpo, mente e espírito queremos compreender mais sobre tudo isso”, destaca a professora.
O projeto é aberto à participação de pessoas que tiveram quadros dolorosos ou que tenham dor na atualidade, e pessoas que convivem com indivíduos que sentem dor.
“A filosofia do fazer junto (fare assieme) afirma que ex-pacientes mentais podem ajudar os profissionais de saúde a lidar com a doença mental através do seu conhecimento, que vem da experiência. A partir deste modo de atuar vamos utilizar a mesma sistemática para pessoas com dor”, destaca Arlete. O grupo está funcionando no Campus da UNIJUÍ, com encontros semanais, sempre às terças-feiras, das 11h45 às 13h15, até o mês de dezembro.
As inscrições podem ser feitas na ASSAMI/Casa AMA, à rua Ernesto Alves, 399, centro de Ijuí. O telefone é 55.3332.7413, e o valor da inscrição é de R$ 10,00, para custeio de material didático e de declaração de participação.
http://www.unijui.edu.br/content/view/8413/1229/lang,iso-8859-1/
06 de outubro de 2010
A UNIJUÍ e a Associação de Saúde Mental de Ijuí - Casa Auto Mútua Ajuda de Ijuí – Casa AMA estão desenvolvendo parceria que visa atender pessoas que vivenciaram ou que estejam vivenciando problemas relacionados à dor. Segundo a professora Arlete Roman, da UNIJUÍ, baseados no entendimento de que a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, de difícil conceituação e uma experiência subjetiva e individual com repercussões negativas em vários aspectos da vida cotidiana, as duas instituições propuseram a organização e desenvolvimento de um grupo de troca de vivências/experiências relacionadas ao tema dor. “O conceito e o tratamento da dor são complexos e como não há divisão entre dor física e psíquica porque o ser humano é uma unidade de corpo, mente e espírito queremos compreender mais sobre tudo isso”, destaca a professora.
O projeto é aberto à participação de pessoas que tiveram quadros dolorosos ou que tenham dor na atualidade, e pessoas que convivem com indivíduos que sentem dor.
“A filosofia do fazer junto (fare assieme) afirma que ex-pacientes mentais podem ajudar os profissionais de saúde a lidar com a doença mental através do seu conhecimento, que vem da experiência. A partir deste modo de atuar vamos utilizar a mesma sistemática para pessoas com dor”, destaca Arlete. O grupo está funcionando no Campus da UNIJUÍ, com encontros semanais, sempre às terças-feiras, das 11h45 às 13h15, até o mês de dezembro.
As inscrições podem ser feitas na ASSAMI/Casa AMA, à rua Ernesto Alves, 399, centro de Ijuí. O telefone é 55.3332.7413, e o valor da inscrição é de R$ 10,00, para custeio de material didático e de declaração de participação.
http://www.unijui.edu.br/content/view/8413/1229/lang,iso-8859-1/
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Recepção a alunos de enfermagem da UFSM (Campus Palmeira das Missões)
No dia 08/09/10 (quarta-feira) recebemos na ASSAMI/CASA AMA a visita de Danieli e Henrique alunos de Enfermagem da UFSM juntamente com a professora e enfermeira Leila, entre os assuntos, apresentamos o funcionamento da instituição, como realizamos os acolhimentos individuais, como funcionam nossos grupos terapêuticos, falamos a respeito da inclusão na sociedade do usuário/protagonista deste serviço e sua família.
sábado, 11 de setembro de 2010
Vida Poesia, de Milton Freire.....
(...)
O gesto,
A imagem,
O grito,
o silêncio,
sim
contradição.
No hospício
a solidão.
Esqueci
as palavras.
Sentir
é filtrar emoções?
A sensação
É o vento
nas árvores,
E o andar
de homens silenciosos.
Que lugar é esse
Onde se desaprende a linguagem
E do qual quis falar?
Que lugar
é esse
Onde se é
mortificado?
Falar, dizer
A partir
deste lugar,
Prisão, cemitério
Campo de concentração?
Que estranho lugar,
Lugar nenhum,
Onde habitei
E que me habitou
e marcou para sempre?
Por que
Demorei
Tanto
a sair
Desses lugares
em mim?
Milton Freire, poeta, 2009.
O gesto,
A imagem,
O grito,
o silêncio,
sim
contradição.
No hospício
a solidão.
Esqueci
as palavras.
Sentir
é filtrar emoções?
A sensação
É o vento
nas árvores,
E o andar
de homens silenciosos.
Que lugar é esse
Onde se desaprende a linguagem
E do qual quis falar?
Que lugar
é esse
Onde se é
mortificado?
Falar, dizer
A partir
deste lugar,
Prisão, cemitério
Campo de concentração?
Que estranho lugar,
Lugar nenhum,
Onde habitei
E que me habitou
e marcou para sempre?
Por que
Demorei
Tanto
a sair
Desses lugares
em mim?
Milton Freire, poeta, 2009.
Andanças...Semana Acadêmica de Filosogia - Linguagem, Hermenêutica e Cidadania
Alguns registros da participação na Semana Acadêmica da Filosofia, organizada por estudantes do curso de Filosofia da Unijuí, dentre os quais, Luana Oliveira e Mara Beatriz, as quais têm atuado voluntariamente na Casa de Auto Mútua Ajuda.
No evento se discutiu sobre temas que se referem a ‘Linguagem, hermenêutica e cidadania’ no que se refere a existência humana e seu sentido, no arcabouço da linguagem, como seres históricos e sociais.
Desta forma, o que acontece no mundo acontece em nós e o que acontece em nós também acontece no mundo. Somos co-produzidos. Contudo, é preciso estar atento ao contexto, que determinado historicamente pela ação humana, interfere no processo de produção de sujeitos e subjetividades.
Um destes aspectos é a forma de organização do sistema capitalista, vigente, presente no Brasil, conforme conferência no evento da Drª. Maria Cristina Paniago – professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), sobre ‘A Incontrolabilidade do Capital em Meszáros’.
O capitalismo, conforme K. Marx, I. Meszáros e M. C. Paniago, tem como foco o lucro e não as pessoas. Sua mola engendrante é o lucro e não a humanidade. As pessoas são um meio para o lucro. As pessoas consomem e neste movimento, podem consumir-se a si mesmas e ao ambiente.
O capitalismo, segundo Marx, na fala de Paniago, foi se constituindo da relação do homem com a natureza, pela capacidade de através do trabalho transformá-la em bens, produtos, etc, para atender as necessidades humanas, logo, com vistas ao desenvolvimento. Decorre para realização do projeto da classe burguesa – justiça, igualdade, liberdade, de um consenso entre a burguesia e os trabalhadores contrários a monarquia e ao clero. Contudo, a classe capitalista (burguesa) detinha e detém os modos de produção e a classe trabalhadora vende a força de trabalho, recebendo pelo mesmo menos do que ele vale, gerando excedente e mais valia ao detentor das formas de produção. O trabalhador precisa trabalhar para atender as suas necessidades. Há que se considerar que a classe capitalista, sem o trabalhador, não existiria, mas o trabalhador existiria sem a classe capitalista.
Não há produção de riqueza sem a exploração dos trabalhadores e consumo pelo mesmos, tanto o é, que se faz produtos para serem consumidos, com prazo de ‘validade’, não ditos, como por exemplo, quanto tempo é a durabilidade de uma ‘vassoura’? E assim se estabelece a cadeia do consumo. Consumo que não necessariamente requer uso. Pode-se consumir vassouras por achar elas ‘belas’ e ter uma coleção de vassouras. Prescinde o uso, mas imprescindível o consumo.
Ademais, para ‘se sentir incluso’ na sociedade, como não consumir? Enfim, estas questões são atravessadoras da subjetividade de cada um e importa refletir sobre e com elas, uma vez, que cabe perguntar – será que precisamos consumir tudo o que consumimos? Serve a quem o que consumimos? Ao nosso desejo de consumir, sempre insatisfeito, que vamos consumindo e consumindo ou ao que o capitalismo determina em nós?
No evento se discutiu sobre temas que se referem a ‘Linguagem, hermenêutica e cidadania’ no que se refere a existência humana e seu sentido, no arcabouço da linguagem, como seres históricos e sociais.
Desta forma, o que acontece no mundo acontece em nós e o que acontece em nós também acontece no mundo. Somos co-produzidos. Contudo, é preciso estar atento ao contexto, que determinado historicamente pela ação humana, interfere no processo de produção de sujeitos e subjetividades.
Um destes aspectos é a forma de organização do sistema capitalista, vigente, presente no Brasil, conforme conferência no evento da Drª. Maria Cristina Paniago – professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), sobre ‘A Incontrolabilidade do Capital em Meszáros’.
O capitalismo, conforme K. Marx, I. Meszáros e M. C. Paniago, tem como foco o lucro e não as pessoas. Sua mola engendrante é o lucro e não a humanidade. As pessoas são um meio para o lucro. As pessoas consomem e neste movimento, podem consumir-se a si mesmas e ao ambiente.
O capitalismo, segundo Marx, na fala de Paniago, foi se constituindo da relação do homem com a natureza, pela capacidade de através do trabalho transformá-la em bens, produtos, etc, para atender as necessidades humanas, logo, com vistas ao desenvolvimento. Decorre para realização do projeto da classe burguesa – justiça, igualdade, liberdade, de um consenso entre a burguesia e os trabalhadores contrários a monarquia e ao clero. Contudo, a classe capitalista (burguesa) detinha e detém os modos de produção e a classe trabalhadora vende a força de trabalho, recebendo pelo mesmo menos do que ele vale, gerando excedente e mais valia ao detentor das formas de produção. O trabalhador precisa trabalhar para atender as suas necessidades. Há que se considerar que a classe capitalista, sem o trabalhador, não existiria, mas o trabalhador existiria sem a classe capitalista.
Não há produção de riqueza sem a exploração dos trabalhadores e consumo pelo mesmos, tanto o é, que se faz produtos para serem consumidos, com prazo de ‘validade’, não ditos, como por exemplo, quanto tempo é a durabilidade de uma ‘vassoura’? E assim se estabelece a cadeia do consumo. Consumo que não necessariamente requer uso. Pode-se consumir vassouras por achar elas ‘belas’ e ter uma coleção de vassouras. Prescinde o uso, mas imprescindível o consumo.
Ademais, para ‘se sentir incluso’ na sociedade, como não consumir? Enfim, estas questões são atravessadoras da subjetividade de cada um e importa refletir sobre e com elas, uma vez, que cabe perguntar – será que precisamos consumir tudo o que consumimos? Serve a quem o que consumimos? Ao nosso desejo de consumir, sempre insatisfeito, que vamos consumindo e consumindo ou ao que o capitalismo determina em nós?
Andanças.....I Jornada de Saúde Mental do Hospital Bom Pastor...

Em que lugar está á saúde mental?
No hospital ou no mundo da vida?
Obviamente, mas não tão óbvio assim, está na vida, aonde a vida acontece.
A saúde mental está diretamente relacionada á produção de vida.
E como se produz vida? Segregando?! Claro que não.
Produz-se vida nos encontros que na vida se oportuniza, como foi o evento, um dispositivo agenciador de encontros para refletir sobre a saúde mental na atualidade, considerando a toxicomania como sintoma social, do sujeito e de ser sujeito em um dado contexto histórico, político, social e econômico, sob uma inversão paradigmática de princípios, conceitos, para uma clínica ética, estética e política do e com o sujeito e não de seu sintoma, como oferta a radicalização nas concepções que se tem de produção da vida.
No hospital ou no mundo da vida?
Obviamente, mas não tão óbvio assim, está na vida, aonde a vida acontece.
A saúde mental está diretamente relacionada á produção de vida.
E como se produz vida? Segregando?! Claro que não.
Produz-se vida nos encontros que na vida se oportuniza, como foi o evento, um dispositivo agenciador de encontros para refletir sobre a saúde mental na atualidade, considerando a toxicomania como sintoma social, do sujeito e de ser sujeito em um dado contexto histórico, político, social e econômico, sob uma inversão paradigmática de princípios, conceitos, para uma clínica ética, estética e política do e com o sujeito e não de seu sintoma, como oferta a radicalização nas concepções que se tem de produção da vida.
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